O que é, e por que devemos considerar o “Custo de Oportunidade”?
Essa oportunidade não pode ser ignorada!
Todos os dias somos movidos por decisões, sejam elas de cunho pessoal ou profissional. Nem sempre temos a expertise para analisar qual a melhor solução e tomamos decisões no achismo que nos remete, muitas vezes, ao fracasso.
E quando uma decisão afeta diretamente o seu bolso ou o caixa da sua empresa? Você vai continuar no achismo ou prefere tomar uma decisão com base em elementos concretos, em fatos?
É nesse momento que devemos avaliar o custo de oportunidade das opções que estão à nossa disposição. Custo de oportunidade podemos dizer que é aquele representado pela renúncia a um projeto em favor de outro que venha representar uma melhor opção.
Vejamos: se tenho em caixa um montante na ordem de um milhão de reais e desejo não deixar esse recurso parado, o que é o correto, posso vislumbrar algumas opções para ele, como aplica-lo em fundos de investimento, com rentabilidade de juros pré ou pós-fixados, pela inflação, em ações etc; posso ainda investir em novos equipamentos e software, que trarão maior agilidade nos processos; posso ampliar a estrutura física da empresa, maximizando sua capacidade de produção; como posso também investir em treinamento profissional, agregando maior conhecimento técnico ao trabalho realizado.
Em todos esses exemplos e em muitos outros que poderíamos citar, o importante é avaliar o retorno sobre o investimento, também conhecido pela sigla ROI – Return On Investment, bem como o pay-back, a fim de tomarmos a melhor decisão sobre o que fazer com o montante parado.
O que não podemos é tomar uma decisão tão importante sem antes estudarmos as oportunidades disponíveis, pois somente dessa forma teremos condições de realizar o monitoramento e controle do que está acontecendo e nos antecipar às situações adversas.
Nenhum investimento se multiplica somente com a sorte, tem que se ter capacidade para geri-lo e isso tem a ver com as oportunidades que temos à nossa disposição. A oportunidade perdida não volta, então, não a deixe passar!
Antes, porém, de tomar uma decisão, sente, converse, estude, avalie, reavalie, calcule, calcule novamente e, somente depois, decida.
Decida com propriedade, com base nos fatos, como fazia o grande gênio da GM do século XX, Alfred Sloan, o homem que não contava com a sorte, mas com informações úteis, o que o tornou um grande tomador de decisões e exemplo de sucesso no meio empresarial.
Autor:
Julio Cesar S. Sanches, é Pós-Graduado, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV e pela UCI-Irvine, é Graduado em Processos Gerenciais pela FGV. Trabalha há 16 anos no setor público, já exercendo o cargo de Secretário Municipal de Fazenda e Coordenador de Fundo de Saúde. É sócio administrador da Expert Soluções Técnicas e escreve semanalmente para a TV Classe Contábil.
Artigo escrito exclusivamente para a TV Classe Contábil. É permitido a divulgação, desde que o link (URL) e a fonte (TV Classe Contábil) sejam mencionados.
Fonte: http://tvclassecontabil.com.br/
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