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COMÉRCIO ELETRÔNICO: PMEs precisam planejar plataformas digitais para elevar chances de êxito.

3 fevereiro 2015

Pequenas e médias empresas que ingressam no varejo virtual devem estudar as soluções mais aderentes à projeção do negócio. Objetivo é aumentar a probabilidade de sucesso, diz ABComm. São Paulo – Os empreendedores de pequenas e médias empresas (PMEs) do segmento de e-commerce precisam planejar as plataformas digitais antes de adotar a solução que pode operar suas lojas virtuais.Nos casos mais comuns, as empresas subestimam o volume de negócios e adquirem uma ferramenta barata demais, que entrega soluções pouco sofisticadas. Também pode ser observado o perfil exatamente oposto, de empresas que superestimaram as vendas, ao investir mais de 50% do capital inicial em uma solução que, no final das contas, se revela mais robusta do que de fato era preciso.Escolher a plataforma que opere da melhor maneira possível as lojas virtuais pode auxiliar a sobrevivência da empreitada, principalmente durante o prazo de 12 meses. O período é apontado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) como suficiente para demonstrar o potencial de geração de receitas que o negócio é capaz de produzir.FatoresSegundo o presidente da entidade, Mauricio Salvador, dos fatores críticos observados nas histórias de sucesso do e-commerce, a plataforma (software no qual o site é construído e mantido) é o que mais se destaca. “Por meio dos programas de computador é que o empresário vai controlar o catálogo de produtos, os preços praticados na comercialização e também as ofertas. Esta última uma importante estratégia, em um segmento como esse, altamente competitivo”, explica.Salvador indica também que apesar de figurar como responsável pelo sucesso das companhias, a escolha pode causar problemas que culminam na grande mortalidade entre players varejistas do comércio virtual.”Em 2013, um estudo feito pela associação, entre mil associados, identificou que sete em cada dez lojas não venderam nada em um ano de operação, entre 90% de PMEs”.A ABComm mensurou também que, no mesmo período, ao menos 30% das empresas mantiveram as portas abertas, vendendo módicos 10 pedidos, registrados todos os meses.SatisfaçãoEm 2014, uma nova pesquisa da entidade registrou um nível de 25% na insatisfação dos empresários em relação às plataformas utilizadas nos negócios. Além disso, mais 10% se mostraram indiferentes, sem saber quais as vantagens providas ao negócio, pelas soluções.Como muitas ferramentas estão disponíveis no mercado gratuitamente, ou por um custo menor do que R$ 100, isso pode atrair o empresário que não se planeja da melhor maneira e fatalmente culminar em uma abertura de falência.O processo de identificação da solução adequada deve avaliar uma porção de características, desde o tamanho do negócio até a capacidade de expansão que ele terá em alguns meses ou anos.Amauri Vargas
Fonte: http://www.radiocontabil.com.br