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Conheça o sistema paralelo de contabilidade da corrupção no RJ – TV Classe Contábil

29 novembro 2016

Ultimamente a contabilidade tem tomado as páginas policiais, porém não encontramos uma linha com posicionamento de líderes classistas em defesa dos profissionais da contabilidade, talvez porque os laços de amizade, leia-se interesse por cargos, são tão estreitos que fica difícil escolher quem defender e acabam ficando ao lado dos corruptos, é tudo farinha do mesmo saco.
No RJ a “briga” do CRCRJ era pela criação da Controladoria Estadual, mais um cargo entre amigos, melhor, corruptos. Agora com os escândalos na mídia TODOS ficaram cegos, mudos e surdos. Cortaram a amizade com Sérgio Cabral e o Pezão?
Veja como estão colocando a contabilidade na lata do lixo:
A joalheria Antonio Bernardo criou um sistema de contabilidade paralelo para que o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e sua mulher Adriana Ancelmo efetuassem suas compras. Segundo reportagem do jornal O Globo, a informação foi revelada por Vera Lúcia Guerra, gerente de uma das unidades da empresa, durante depoimento ao Ministério Público Federal.
Cabral e Adriana gastaram R$ 5,1 milhões em compra de joias na Antonio Bernardo. Para adquirir as peças, eles usaram dinheiro em espécie. As transações também não tinham nota fiscal e não eram informadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda. O político era identificado no sistema como “João Cabra”. Já a ex-primeira-dama era chamada de “Lourdinha”.
Sérgio Cabral é alvo da Operação Calicute, da Polícia Federal, que investiga a cobrança de propinas e lavagem de dinheiro que chegaria a mais de R$ 220 milhões durante seu mandato. A compra de joias era um dos métodos utilizados no esquema. Segundo a joalheria H. Stern, o ex-governador gastou R$ 2,1 milhões em suas lojas.
Na sexta-feira, a Justiça do Rio bloqueou R$ 1 bilhão em bens do ex-governador fluminense Sérgio Cabral, da empresa multinacional Michelin e de outras cinco pessoas. A decisão foi tomada a pedido do Ministério Público, depois que a Justiça considerou irregular a concessão de incentivos fiscais de R$ 1,03 bilhão à Michelin pelo governo do estado, a partir de 2010.
Fonte: Redação/RedeTV!
Fonte: http://tvclassecontabil.com.br/